Ele estava observando borboletas com papeis e lápis nas mãos, seus olhos acompanharam o dançar das borboletas no vento ele era moreno forte, não ele não era um príncipe saído dos filmes, mais tinha seu charme; seus olhos eram mistos nem claros nem escuros. Sorria tão inocente ao desenhar.
Seus olhos encontraram os meus, senti calafrios, meu corpo paralisar sorri de volta e não tenho certeza se ele tinha me visto. Eu não conseguia tirar os olhos dele, era quase impossível...
E nos 2 dias que se seguiram eu ia ate a praça só para vê-lo, não tinha coragem de ir falar com ele é como se apenas olha-lo fosse suficiente, no terceiro dia ele não estava mais lá, meu coração parecia ter nascido um buraco negro, mas eu... eu ia todos os dias àquele parque com a esperança de encontra-lo.
Eu tinha que me conformar, ele não apareceria nunca mais talvez as imagens que tinha fosse um punhal que eu mesma enfiava em meu peito, sangrava mais quem poderia saber? Quem não riria dessa loucura? Ter me apaixonado por alguém que nem sabia o nome? Nunca tinha ouvido sua voz, e claramente nunca tinha me visto...
Eu teria de esquece-lo, bloquear suas imagens da minha mente; mas só pensar no fato de esquece-lo eu chorava sentia raiva de mim e PENA, pena por tentar me privar da única beleza que ainda não fora pintado para se eternizar...
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